GOVERNANÇA Coporativa: Os Investidores Institucionais
realmente Importam no Mercado Acionário Brasileiro?

Nome: FILIPE MANARTE SCARAMUSSA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 18/05/2022
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
PATRÍCIA MARIA BORTOLON Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
PATRÍCIA MARIA BORTOLON Orientador
ROBERTO TOMMASETTI Examinador Externo
VAGNER ANTONIO MARQUES Examinador Interno

Resumo: Esse estudo observou a existência de relação entre a presença de diversos tipos de investidores
institucionais no quadro acionário das companhias brasileiras e suas práticas de governança
corporativa. O trabalho analisou uma amostra composta por 118 empresas ao longo do período
entre 2010 e 2020, totalizando 1298 observações empresa-ano. Utilizou-se um índice
constituído por 20 perguntas objetivas, o IPGC, para mensurar as práticas de governança
corporativa adotadas pelas empresas. Observou-se a quantidade de investidores institucionais
presentes no quadro acionário das empresas, fator ainda não explorado pela literatura nacional
como variável explicativa para as práticas de governança corporativa. O estudo ainda
classificou os investidores institucionais presentes entre os cinco maiores acionistas das
empresas da amostra em cada ano analisado em Fundos de Pensão, Fundos de Investimento e
Fundos Geridos por Instituição Financeira, observando ainda se a instituição é de origem
estrangeira ou nacional e de natureza privada ou estatal. Para análise econométrica, foram
utilizados a estatística descritiva, a matriz de correlação de Pearson, e modelos de regressão,
com destaque especial para a utilização do GMM-Sys de forma robusta e detalhada. Os
resultados evidenciam que a quantidade de investidores institucionais no quadro acionário da
empresa, a participação de Fundos de Pensão, e a participação de Fundos de Investimento
Estrangeiros estão positivamente relacionados com o IPGC, sugerindo que essas instituições
são mais efetivas no monitoramento das empresas investidas e buscam influenciá-las na busca
por melhorias nas práticas de governança corporativa. Por sua vez, a presença de Fundos
Geridos por Instituição Financeira apresentou relação negativa com o IPGC, enquanto a
natureza estatal de alguns investidores institucionais não apresentou significância estatística em
relação ao IPGC. Ao indicar qual a relação entre diferentes tipos de investidores institucionais
e as práticas de governança corporativa das empresas investidas, esse estudo contribui para uma
melhor percepção de risco por parte de investidores e demais participantes do mercado
acionário brasileiro, bem como com o avanço da literatura sobre o assunto.

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