Precificação de ativos – efeito dos fatores macroeconômicos

Resumo: Retornos superiores em ativos financeiros estariam associados com o risco envolvido. Em carteiras, apenas fatores de risco não diversificáveis (sistemáticos), ou seja, aqueles que não podem ser eliminados pela diversificação da carteira, deveriam ser considerados na precificação. Esses riscos sistemáticos são essencialmente fatores macroeconômicos, como inflação, taxa de crescimento, taxa de câmbio, taxa de juros livre de risco, renda disponível, endividamento público e privado. Os modelos que consideram fatores macroeconômicos, no entanto, não têm sido bem sucedidos nas análises empíricas, para explicar diferenças entre os retornos médios de ativos financeiros, particularmente de ações. Um dos problemas da análise é que os agentes são capazes de antecipar as variações nos fatores macroeconômicos, com os efeitos sobre os preços das ações sendo afetados quando chegam informações que permitem a atualização das previsões, e não quando há variações nos indicadores macroeconômicos relevantes. O problema de pesquisa deste trabalho é: existem sinais das atualizações nas expectativas quanto a fatores macroeconômicos que expliquem as diferenças de retornos entre as ações de diferentes empresas? A estratégia de abordagem é identificar características de empresas que indiquem o grau de exposição a cada fator de risco específico, e, para obter os sinais de antecipação de variações nos fatores macroeconômicos, utilizar carteiras de arbitragem compradas nas empresas com exposição elevada e vendidas nas empresas com baixa exposição (ou exposição negativa).

Data de início: 02/01/2018
Prazo (meses): 48

Participantes:

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Coordenador CLÁUDIO MÁRCIO PEREIRA DA CUNHA
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